Chovia e fazia frio. Era frio dentro dela também, talvez fosse o vazio daqueles últimos dias. Sentia-se sozinha, não que isso a assustasse , não assustava mais. Mas era como fome, queria suprir aquilo. As coisas não andavam bem, mas ela tinha esperança que depois daquela tempestade o sol se abriria de novo. Ele sempre voltava!
Pensava, aliás esse era o pior de seus defeitos, pensava muito e isso atormentava.Queria não sentir, mas o sentimento sufocava.
Não tinha para onde ir a não ser para dentro dela. E onde ela estava, se estava perdida?
Mas se perder também é se encontrar.
Hedonista, como quase ninguém que eu conheci, sentia falta de algo que nem sabia o que era. Mas sentia e sentia tudo de uma vez só. Tanto sentimento que entontava.
Escolheu não sentir mais , nada! Absolutamente nada! Não queria importar-se.
Era difícil porque isso não era dela, mas ela ia... Tentando, tentando.
Escolheu não sentir mais , nada! Absolutamente nada! Não queria importar-se.
Era difícil porque isso não era dela, mas ela ia... Tentando, tentando.
C.
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E seu dedo podre, o que tem a dizer?