É preciso deixar a morte
acontecer;
Viver a tristeza do desterro;
Os fios que delicados se
desfazem.
É preciso a tristeza deste
verso;
O dolorido que em viv’ alma
se consome;
Águas que furiosas abrem
caminhos.
São lágrimas que consomem as
impurezas;
A entrega seca o pranto;
A fé, certeza de um inseguro
caminhar.
Rega a terra com tuas
lágrimas;
Deixa as sombras viverem seus
pesares.
Deixa a dor fazer crescer o
filho.
Flor de Luz
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E seu dedo podre, o que tem a dizer?